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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PRAIA GRANDE








Praia Grande é um dos locais que mais visitei , exclusivamente Cidade Ocian , que vi nascer práticamente ,frequentava sempre e principalmente aos finais de ano onde iamos ver a queima de fogos na praia .na época as ruas não tinham asfalto e a hoje conhecidissima avenida Pres. Wilson era calçada por cascalhos,muito diferente da nova Cidade Ocian ,das lindas praias e avenidas ,quiosques e da tão procurada feirinha de bijouterias ,que levam o nosso rico dinheirinho,em ocasiões diversas   não contentes em gastos com a feirinha de Cidade Ocian ,nos deslocávamos  até o Boqueirão em visita á feira que lá existe ,e onde também ocorrem na praia muitos e animados shows gratuitos com grandes nomes do cenário musical nacional
Praia Grande é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da Baixada Santista, na microrregião de Santos. A população estimada em 2008 era de 249.533 habitantes e a área é de 145 km², o que resulta numa densidade demográfica de 1.444,12 hab/km². A cidade de Praia Grande é uma das mais movimentadas praias do Brasil. Na alta temporada recebe cerca de 1,4 milhão de turistas, quase cinco vezes a sua população fixa, esta última que também vem se expandindo depressa: Praia Grande cresce cerca de 18 mil habitantes por ano.A Cidade que passou por uma reurbanização geral, tem na sua orla marítima, calçadão com praças e coqueiros ao longo de sua extensão, quiosques padronizados com sanitários e chuveiros de uso público e conta também com uma ciclovia à beira mar, entre o calçadão e a avenida da orla, totalmente margeada por coqueiros e jardins gramados.

O município abriga o maior complexo de Colônias de Férias da América Latina. São dez mil leitos com infra-estrutura hoteleira: piscinas, auditórios, quadras poliesportivas, restaurantes e salões de jogos.






Praias - Praia Grande


Com 22,5 Km de extensão a praia tem uma larga faixa de areia batida e escura e recebe um grande numero de turistas na temporada.Conta com postos de salva-vidas e ao longo de sua orla é dividida por bairros, que são: Canto do Forte, Boqueirão, Guilhermina, Aviação, Vila Tupi, Ocian, Vila Mirim, Vila Caiçara, Balneário Flórida e Solemar.




Passeios - Praia Grande
Fortaleza:
A exuberante mata atlântica preservada do Morro de Itaipu é um espetáculo à parte na centenária fortaleza. Possui os fortes Duque de Caxias, Jurubatuba e Rego Barros, marcos da engenharia militar. Possui mirante com vista para a Baía de Santos.

Visitas monitoradas, somente nos finais de semana

Portinho:
Extensa área de lazer às margens do Mar Pequeno. Dotado de píer para pesca, quiosques com mesas e bancos de madeira, churrasqueiras, campos de futebol e playground.

Acesso livre ao lado do Portal da Cidade.

Shopping:
Dois modernos shoppings impulsionam o turismo de diversão e compras na cidade.
O litoral Plaza Shopping, ao lado do portal, e o Boqueirão Praia Shopping. Os dois possuem cinemas e praças de alimentação.

Feira de Artesanato:
Mais de trezentos artesãos comercializam seus produtos nas quatro feiras de artesanato. Movimentadas, "as feirinhas", como são chamadas, possuem setores de artesanato e alimentação.

Elas estão localizadas nas praias da Guilhermina, Ocian, Caiçara e Solemar.



Praia Grande é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Existem outros municípios, que não sendo estâncias balneárias, ainda assim são estâncias turísticas. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado, através do DADE, para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

 Região Metropolitana
Praia Grande forma, junto com os municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Santos e São Vicente, a Região Metropolitana da Baixada Santista, criada pela Lei Complementar 815, de 30 de junho de 1996, tornando-se, assim, a primeira Região Metropolitana brasileira criada sem status de capital estadual. Considerando-se a população de todas as cidades, a Região pussui 1.476.820 habitantes, conforme Censo IBGE 2000.

 História
Ver artigo principal: História de Praia Grande
Embora a emancipação política seja recente, a área compreendida hoje pelo município de Praia Grande foi uma das primeiras regiões colonizadas pelos portugueses, o que se iniciou com a chegada de Martim Afonso em 1532. A primeira vila fundada pelo explorador, enviado pela coroa portuguesa, foi justamente a de São Vicente, de que Praia Grande permaneceu como parte até 1967.

Após a emancipação, a cidade acelerou levemente o ritmo de crescimento experimentado desde a década de 1950, ganhando maior qualidade em seus serviços públicos, dada a proximidade do poder municipal com a realidade da população local. Na década de 1980, a cidade ganha novo impulso para seu crescimento, com a inauguração da Ponte do Mar Pequeno (no trecho final da Rodovia dos Imigrantes), ligando a ilha de São Vicente à cidade, e resolvendo dois problemas de uma só vez: além de desafogar o trânsito na saturada Ponte Pênsil, a cidade ganhava uma ligação direta à Capital, sem a necessidade de se passar pelas cidades de Santos e São Vicente, a fim de acessar a Via Anchieta, então a única opção para se chegar à capital. Assim, Praia Grande passou a ser o balneário mais próximo da capital.


No entanto, esta facilidade de acesso trouxe grandes inconvenientes, que viriam a ser solucionados a partir de 1993, quando a cidade iniciou uma verdadeira revolução: o sistema de transportes foi totalmente remodelado, mais de 90% das ruas foi pavimentada, o esgoto iniciou uma expansão em coleta (que começou com 60% dos domicílios e que até 2012 chegará a 100%), sendo tratado e arremessado a mais de 3 quilômetros da costa, a orla da praia e os principais pontos turísticos foram totalmente reurbanizados, proibiu-se a entrada de ônibus de excursões sem prévia licença da prefeitura, o sistema viário foi totalmente revisto e readequado, em intervenções que ocorreram até 2006.

Alguns projetos ainda deverão ser implantados na cidade, independentemente da administração, como o Aeroporto de Cargas na região do Andaraguá, campus das universidades Estadual (UNESP) e Federal (UNIFESP), a transformação do aterro sanitário municipal em parque ecológico (que aguarda descontaminação do solo) e a Rota 700, que ligará o Anhanguera à Imigrantes.

 Demografia
Até o início da década de 1990, a maior parte dos habitantes de Praia Grande morava junto à praia, concentrada principalmente na região compreendida entre a praia do Boqueirão, onde está localizado o centro da cidade, e a praia do Ocian. No entanto, a partir do meio dos anos 1990, o boom da construção civil, ocorrido graças a uma série de obras de infra-estrutura, paisagismo e urbanização, que até então eram demasiadamente precários, acabou atraindo milhares de famílias para o município, em busca dos empregos oferecidos pelas empreiteiras e construtoras, causando um imenso inchaço populacional na região compreendida entre a atual Via Expressa Sul, a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e a Serra do Mar criando bairros periféricos, como Jardim Quietude, Ribeirópolis,Jardim Samambaia, entre outros, mas que hoje, ja estão todos em via de urbanização, com escolas, creches, transporte público e pavimentação em grande parte de suas ruas, além de futuros investimentos de porte feitos pela prefeitura nesses locais, como os 16 milhões de reais que serão investidos no bairro periférico Glória, em sua completa reurbanização.





Em 2009, o IBGE estimou a população de Praia Grande em 249.551 habitantes.

Censo de 2009 População total: 275.360

Urbana: 275.360
Rural: 0
Homens: 135.000
Mulheres: 140.360
Densidade demográfica (hab./km²): 1348,06

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 16,30 Expectativa de vida (anos): 70,30 Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,12 Taxa de alfabetização: 96,30% Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,802*IDH-M Renda: 0,803*IDH-M Longevidade: 0,800

PRAIA JOSÉ MENINO -SANTOS



Praia do José Menino ,muito visitada em todas as épocas do ano .conta meu pai esteve lá há muito tempo atrás , quando garoto juntamente com uma turma de outros jovens ,foram para lá de trem em uma viagem fantástica , aquela paisagem vista de dentro do trem ,em dado momento parecia que ele havia parado e ficavam estufetos olhando do alto do seu  medos aquela incrivel construção , onde no final estavam todos paralizados no alto daquela ferrovia ,dava a impressão que o trem despencaria do alto do morro ,e tudo acabaria antes de começar .mas por fim tudo teve voltou á normalidade , o trem recomeçou a rodar , e seguiram viagem rumo a tão decantada praia , e realmente as boas linguas tinham razão ,foi muito bom ,muito divertido .A praia do José Menino fica situada na cidade de Santos no litoral sul do estado de São Paulo.
A praia do José Menino está situada na cidade de Santos, no litoral Sul do Estado de São Paulo.
Tem ondas fracas, areia escura e fofa e um calçadão ajardinado. A vida noturna é movimentada, com bares, restaurantes e hotéis. Praticantes de asa-delta saltam do Morro do José Menino. Surfe.Sendo a 1ª praia para quem vai de São Vicente para Santos, vai da divisa da cidade até o canal 2. É nela que começa o maior Jardim frontal de praia.
É a procura da praia pelos surfistas tanto de noite - devido à sua iluminação - quanto de dia, em busca das boas ondas do quebra-mar(emissário).
Muito frequentada pelos praticantes de asa-delta, que saltam do Morro do José Menino, podendo assim admirar a bela paisagem do alto. Calçadões, jardins de orla agitada e vida noturna são as características dessa praia que abrigou o primeiro hotel da orla marítima em 1895 - o Hotel Intercontinental - e recebeu os primeiros trilhos de bondes .
Santos é um município portuário brasileiro localizado no litoral do estado de São Paulo, sede da Região Metropolitana da Baixada Santista. Abriga o maior porto da América Latina,[5] o qual é o principal responsável pela dinâmica econômica da cidade ao lado do turismo, da pesca e do comércio.[6] A cidade é sede do poder executivo paulista em todo dia 13 de junho (capital simbólica de São Paulo) e também é sede de diversas instituições de ensino superior.
Santos possui uma economia crescente. A cidade é a 19ª mais rica do país, com PIB de R$ 19 704,88 bilhões. Durante um bom tempo, sua economia centrou-se na comercialização do café (que também era a principal fonte de riqueza do país),[7] abrigando no centro da cidade a Bolsa Oficial do Café, importante centro de negócios do mercado cafeeiro inaugurada em 1922,[8] e que resultou no atual Museu do Café, espaço que promove exposições sobre a trajetória do produto pelo Brasil e pela cidade e que é decorado com obras do artista Benedito Calixto.[9]
Maior cidade do litoral paulista,[10] durante todo o ano o turismo em Santos cresce em altos índices. O principal cartão postal do município são os 7 km de praia. O Livro dos Recordes situa os jardins da orla de Santos como formadores do maior jardim frontal de praia em extensão do mundo.[11] A preservação e o cuidado com a flora do ambiente praiano santista, permeado de palmeiras e amendoeiras,[12] são resultados de um trabalho em conjunto dos departamentos de meio-ambiente da região muitas vezes ligados à universidades ou à instituições biológicas.[13] Em 2009, Santos contava com 417 098 habitantes, segundo estimativas do IBGE.[2]
O PNUD 2000 posicionou a cidade de Santos em sexto lugar na Lista dos municípios brasileiros por IDH,[14] e em terceiro lugar na Lista dos municípios de São Paulo por IDH.[15] Santos é uma das cidades mais antigas do país[16] e de grande valor histórico por acompanhar o crescimento e a evolução do Brasil em seus primeiros anos de colônia até os dias atuais, surgindo como um município de valor cosmopolita, portuário, ecológico e cultural

Os primórdios da povoação
Verificam-se relatos a respeito da Ilha de São Vicente apenas dois anos após o descobrimento oficial do Brasil, em 1502, com a expedição de Américo Vespúcio para o reconhecimento da costa brasileira. Ao passar pela ilha dantes conhecida pelos indígenas sob o nome de Goiaó (ou Guaiaó), a expedição decidiu dar-lhe o nome do santo do dia, São Vicente.
A coroa portuguesa interessou-se pouco pela região nos trinta anos que se seguiram à expedição. Durante este tempo, vários corsários e piratas acudiam à região em busca do pau-brasil, madeira nobre que era objeto de cobiça na época, largamente explorada pelos portugueses na Mata Atlântica abundante da região.
No entanto, em 1531, devido à decadência dos negócios da coroa portuguesa na Índia, o Brasil volta ao centro das atenções. Uma esquadra de demarcação e posse de territórios é enviada pelo monarca D. João III à Ilha de São Vicente. O chefe da esquadra, o navegador Martim Afonso de Sousa, encontra na entrada do atual estuário de Santos (Ponta da Praia) um pequeno povoado e um atracadouro, conhecido como Porto de São Vicente. Um dos degredados trazidos pela expedição de Américo Vespúcio, Cosme Fernandes, fundara aí essa colônia, e prosperava graças ao comércio com os indígenas. A vila de São Vicente também refletia a prosperidade das atividades econômicas de Fernandes.


Fundação de Santos, por Benedito Calixto.
Martim Afonso, no entanto, expulsa Cosme Fernandes das terras e ocupa o porto de São Vicente. Também distribui sesmarias na parte norte da ilha, conhecida como Enguaguaçu, onde se encontravam terras adequadas ao plantio. Aí se estabelecem colonizadores portugueses, tais como Luís de Góis (e sua esposa Catarina de Andrade), Domingos Pires, Pascoal Fernandes, Francisco Pinto, Rui Pinto e os irmãos José e Francisco Adorno, que construíram um engenho perto do atual Morro de São Bento. A vida do novo povoado, entre 1530 e 1543, passou a girar em torno do engenho e do plantio. Com a invasão e saqueio da vila de São Vicente por Cosme Fernandes, que se vingou por haver sido expulso em 1531 por Martim Afonso de Sousa, e com o maremoto posterior que danificou seriamente essa vila, a população do povoado do Enguaguaçu só fez crescer.






Casa do Conselho ou Câmara e Cadeia, por Benedito Calixto.
Em 1543, com o término da construção de uma capela num outeiro em homenagem a Santa Catarina por Luís de Góis, Brás Cubas conseguiu a transferência do Porto para o sítio do Enguaguaçu, que era mais seguro e o apoio do povoado era necessário para as embarcações que aportavam e para o fornecimento das mercadorias a exportar. O fidalgo português também levou a cabo a instalação de um hospital, nos moldes da Santa Casa de Lisboa, acelerando o desenvolvimento do local. O hospital foi denominado Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, e é o primeiro hospital das Américas. O novo povoado de Enguaguaçu passou então a ser conhecido como o povoado de Todos os Santos. Uma outra hipótese sobre o nome Santos viria do porto de Santos que havia em Lisboa, semelhante ao local do novo povoado. Daí, então a região próxima ao Outeiro era conhecida como "Vila do Porto de Santos", e depois, apenas "Santos".
Dessa forma, o povoado cresce em importância: é elevado à condição de vila por Brás Cubas em 1546 (data controversa, o ano de 1543 também é defendido por certos historiadores), vivendo os seus primeiros anos de ocupação por imigrantes portugueses e espanhóis. A capela de Santa Catarina se tornou a Igreja Matriz da vila. Ainda hoje comenta-se o fato de Santos ser uma das poucas cidades que conhece exatamente o seu local de nascimento: o Outeiro de Santa Catarina, que ainda existe hoje.

Atribui-se a fundação de Santos a Brás Cubas, sertanista português que, em 1536, recebeu a mais vasta sesmaria do litoral da Capitania de São Vicente. Em 1543, Brás Cubas instalou às margens da baía a Casa de Misericórdia de Todos os Santos para abrigar doentes dos navios que chegavam da metrópole. O povoado, com nome simplificado de Santos foi elevado à categoria de vila em 1545.



 Desenvolvimento colonial
A segunda metade do século XVI foi significativa para Santos: criaram-se a Alfândega de Santos em 1550 — o mesmo ano da chegada dos padres jesuítas para a catequização dos índios tupis que ali moravam em núcleo, o arsenal de defesa em 1552, e instalou-se a ordem dos carmelitas em 1589. Mas também foi uma época em que Santos sofreu com a invasão e com os saques dos corsários, por ser um porto relativamente próspero.
O saque do pirata Thomas Cavendish, em 1591, deu origem em Santos à lenda do milagre de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade. Conta a lenda que a população santista se refugiou num dos morros da cidade, o morro de São Jerônimo, para escapar aos piratas. Neste morro havia uma capela à qual um fidalgo espanhol trouxera uma imagem de Nossa Senhora de Montserrat (daí o nome dado ao morro, Monte Serrat). A população orava na capela de Montserrat quando os piratas começaram a subir para atacá-los e um deslizamento de terra, atribuído à Santa, os fez fugir. Desde então Nossa Senhora do Monte Serrat é celebrada como padroeira da cidade, e seu dia é comemorado no dia 8 de setembro. Cavendish também destruiu o Outeiro de Santa Catarina e o Engenho dos Erasmos, sendo um dos responsáveis pelo declínio da incipiente economia canavieira da Capitania de São Vicente.
No século XVII, seguindo uma tendência de toda a Capitania de São Vicente, a vila de Santos entra em um longo e lento processo de estagnação e posterior decadência. Muitos habitantes da vila, na tentativa de buscar uma atividade econômica, se juntavam aos habitantes da vila de São Paulo de Piratininga e partiam nas expedições conhecidas como bandeiras.
No fim do século XVIII, a vila retoma o desenvolvimento e sua população começa a crescer. A construção da Calçada do Lorena - estrada de ligação de Santos com São Paulo, o desenvolvimento na infra-estrutura (iluminação pública, melhoramentos no porto) e a posterior abertura dos portos brasileiros com a vinda da família real portuguesa reativaram o dinamismo econômico da vila.
Cabe destacar que vários episódios relacionados à independência do Brasil ocorreram em Santos, tais como a rebelião militar dos Quartéis de Santos liderada de Chaguinhas contra a tentativa das Cortes Constitucionais de Lisboa de fazer retroceder o Brasil à condição de colônia, e a passagem de D. Pedro I por Santos justo antes do célebre Grito da Independência. Aliás, note-se que o imperador nunca escondeu sua simpatia pela região, chegando a conferir à sua amante o título de Marquesa de Santos.
 Elevação à categoria de cidade


Café sendo embarcado no porto de Santos em 1880, por Marc Ferrez.
Santos foi elevada à categoria de cidade em 26 de janeiro de 1839 quando a Assembleia Provincial (que hoje equivale a Assembleia Legislativa Estadual) resolveu aprovar uma Lei que elevou a Vila de Santos à condição de Cidade, assinada por Venâncio José Lisboa, presidente da Assembleia. Logo, comemora-se a cada dia 26 de janeiro o aniversário da cidade - não apenas o de sua elevação à categoria de Cidade, mas também o da sua fundação por Brás Cubas.
Abaixo segue transcrita a lei de elevação. Era curiosa a metodologia da escrita na forma de fazer e sancionar as leis na época: existia um cabeçalho realmente grande, alem do fato de a Lei ser específica (e não como ocorre atualmente, com nuances):
"O Dr. Venâncio José Lisboa, presidente da Província de São Paulo (Nota: Esse cargo equivale ao atual Governador), etc. Faço saber a todos os seu habitantes que a Assembleia Legislativa Provincial decretou e eu sancionei, a lei seguinte:
Artigo único – Fica elevada à categoria de Cidade de Santos, a Villa do mesmo nome, pátria do conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva, revogadas para isso as disposições em contrário (Nota: Já existia o hábito de escrever "Revoga-se …", pois é mais fácil do que pesquisar o intrincado arquivo legislativo adotado até essa época). Mando, portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como nella se contém. O Secretário desta Província a faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palácio do Governo de São Paulo, aos 26 dias do mês de janeiro de 1.839. (a) Venâncio José Lisboa".[18]
 Modernização de Santos


Bolsa do Café em Santos.
A economia do café no Brasil representou um impulso sem precedentes de crescimento para Santos. A inauguração da ferrovia São Paulo Railway ligando Santos às lavouras cafeeiras de Jundiaí em 1867 foi uma fonte de progresso inestimável, principalmente para o porto. A cidade aumentou sua população sobremaneira, ocupando toda a área entre o porto e o Monte Serrat, e as áreas conhecidas como Paquetá e Macuco. A cidade também fervilhava de ideias: foi um dos centros do movimento abolicionista, com a figura de Quintino de Lacerda e seu famoso quilombo no bairro do Jabaquara. O Teatro Guarany, primeiro grande teatro da cidade e palco de manifestações pela abolição, foi inaugurado em 1888.
Com a abolição da escravatura e a vinda de mão-de-obra italiana para substituir o trabalho dos negros, na agricultura, Santos se caracterizou como a porta de entrada do Brasil para os esperançosos imigrantes italianos e japoneses. Muitos deles acabaram se fixando na própria cidade ao invés de seguirem o destino até então traçado para eles.
O aumento populacional também acarretou problemas: uma grande epidemia de febre amarela em 1889 dizimou setecentas pessoas. Santos sofria constantemente com as doenças, com os alagamentos. A falta de saneamento básico era um problema, as doenças e os cortiços também. O Porto de Santos era temido, considerado o "porto da morte". Para sanar tais problemas, duas obras foram fundamentais: o Porto Organizado, inaugurado em 1892 pelos empresários Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle, e o Saneamento de Santos, que é o responsável pelo fim definitivo das doenças e pela salubridade de Santos. A genialidade do projeto do engenheiro Saturnino de Brito teve o triplo mérito de drenar as planícies alagadas com os canais de drenagem - hoje marcos da paisagem urbana santista - de preservar a memória histórica do Centro e de ordenar a ocupação urbana da Ilha de São Vicente com um plano de ruas.
 O século XX: o turismo e a luta pela autonomia


Santos em 1910, por Benedito Calixto.
Santos se tornou definitivamente uma cidade turística a partir dos anos 1910, com a construção dos hotéis Internacional e Parque Balneário e com a construção dos jardins da orla de Santos a partir de 1935. Até hoje, o turismo em Santos é uma das atividades econômicas principais, ligado principalmente às praias e ao patrimônio histórico.
Durante o regime militar de 1964, Santos teve a sua autonomia política suspensa: por abrigar o maior porto do Brasil, a cidade foi designada área de segurança nacional pelo governo, perdendo, assim, o direito de eleger prefeito. O prefeito eleito democraticamente Esmeraldo Tarquínio, foi cassado em 1968, o que representou um duro golpe para a cidade.
No início dos anos 1980, com o enfraquecimento do regime, pressões políticas pela volta da autonomia cresceram. Finalmente, em 1983, Santos recuperou sua autonomia. A cidade elegeu de maneira democrática o primeiro prefeito em vinte anos, que era ao mesmo tempo um dos principais nomes do movimento pela autonomia: Oswaldo Justo (ligado ao PMDB).


Praia de Santos.
Durante a década de 1990, como resultado de um processo vindo já dos década de 1980, Santos enfrentou uma crise no turismo devido à piora na balneabilidade das suas praias. A cidade passou a recuperar-se a partir do início da década de 1990, em um trabalho de reversão da imagem negativa adquirida ao longo da década de 1970.
O comércio cresceu na cidade, e surgiram casas noturnas, agências de recepção turística, hotéis e flats. Em 1991, a Bienal de Artes Plásticas de Santos, interrompida por dezoito anos, voltou a ser realizada, no intuito de recuperar a identidade cultural do município. A partir de 1993, a prefeitura passou a investir no turismo, com revitalizações paisagísticas e construções de ciclovias na cidade. Deste modo, Santos foi considerada a cidade mais visitada por turistas estrangeiros no litoral paulista.








O navio de cruzeiro MSC Opera partindo do porto de Santos. Ao fundo: Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande (1584).
A partir de 1999 ocorreram projetos de revitalização da área central da cidade, reconhecida como Centro Histórico. Foram oferecidos incentivos fiscais às empresas em troca de restaurações de prédios depredados, o que melhorou consideravelmente seu aspecto e trouxe empresas para a região. Programações culturais e artísticas atraíram restaurantes e clubes, como a reativação do Teatro Coliseu Santista e a implantação do Bonde Turístico.
 Aspectos físicos e ambientais
Divide-se em duas áreas geográficas distintas: a área insular e a área continental. As duas áreas diferem tanto em termos demográficos, quanto em termos econômicos e geográficos.
Vista parcial de Santos vista do Monte Serrat.
Estende-se sobre a Ilha de São Vicente, cujo território é dividido com o município vizinho de São Vicente. Com uma área de 39,4 km², densamente urbanizada, abriga quase a totalidade dos habitantes da cidade. Ela compreende uma área plana — extensão da Planície Litorânea do estado de São Paulo — a qual apresenta altitudes que raramente ultrapassam os vinte metros acima do nível do mar, e uma área composta por morros isolados denominada Maciço de São Vicente, de origem antiga e dotada de uma ocupação urbana irregular com uma mescla de tecidos caracterizados por alta e baixa renda, cuja altitude não ultrapassa os 200 metros acima do nível do mar.
Sobre a região plana da ilha de São Vicente já não há quase vegetação, devido ao alto processo de impermeabilização do solo urbano. Na região norte da ilha, nos bairros da Alemoa, do Chico de Paula e do Saboó ainda verificam-se resquícios de manguezais. Antes da ocupação da área plana da ilha por chácaras (e posteriormente pela urbanização), aí encontravam-se vastos terrenos alagados cobertos por manguezais, pela Mata Atlântica e vegetação rasteira próxima à praia.


Santos vista do Monte Serrat.
Ainda podemos encontrar nos morros, vastos exemplares de Mata Atlântica nativa, apesar das chácaras e dos bananais existentes. A Lagoa da Saudade, localizada no Morro da Nova Cintra, de baixa altitude, é conhecida por abrigar uma espécie de jacaré. A ocupação desordenada representa um risco tanto ambiental quanto geológico: o desmatamento leva a frequentes deslizamentos de terra, sobretudo de janeiro a março, tradicional época de chuvas na região.
A maioria dos rios da parte insular foi canalizada quando o engenheiro Saturnino de Brito projetou o sistema de canais da cidade. Como exemplos, podemos citar o rio Dois Rios e o Ribeirão dos Soldados (atual canal da av. Campos Salles). No entanto, alguns grandes cursos d'água ainda cortam a ilha no norte, como é o caso do rio São Jorge, que sofre de problemas de poluição e assoreamento devido à ocupação de suas margens por favelas.
 Área continental






Mapa indicando a área insular e a área continental de Santos.
Estende-se por 231,6 km², representando a maior parte do território do município. Quase 70% dessa área é classificada como Área de Proteção Ambiental por estar situada dentro dos limites do Parque Estadual da Serra do Mar e por abrigar uma grande área de Mata Atlântica nativa sobre as escarpas da Serra do Mar.
Nas partes planas da área continental encontram-se vastas extensões de manguezais ao longo do Canal de Bertioga, cortadas por rios que formam meandros na planície: rios Diana, Sandi, Iriri e Quilombo. Os vales desses rios em geral são ocupados por sítios e bananais, a atividade rural apresentando-se em geral bem rudimentar. Os sítios ocupam uma área chamada de mata de jundu, composta de palmitais e palmeiras locais. Essa mata, no entanto, está seriamente danificada pela ocupação. Essas áreas hoje são consideradas área de expansão urbana pelo Plano Diretor de Santos. A ocupação urbana no local é bem rudimentar e rarefeita, sendo mais representativa nos povoados (bairros) de Iriri e Caruara.
Santos também possui uma área pequena em terras de planalto, no alto da Serra do Quilombo (limites com Santo André, Mogi das Cruzes e Bertioga). O ponto mais alto do município fica a 1.136 m de altitude, próxima a nascente do Rio Itatinga.
Ao norte do Rio Quilombo, há problemas ambientais também devido à expansão do Pólo Industrial de Cubatão. Ao sul desse vale, no bairro do Sítio das Neves, encontra-se o aterro sanitário municipal, no terreno de uma antiga pedreira.
 Clima
Temperaturas em °C • Precipitações em mm
Santos possui clima tropical litorâneo úmido. Os verões são quentes e úmidos (com pluviosidade média acima dos 250 mm no mês de janeiro), enquanto os invernos têm como característica temperaturas mais amenas e menor incidência de chuvas (pluviosidade média em torno dos 55 mm em agosto). Primavera e outono se caracterizam como estações de transição.
Apesar dessas definições, certas variações de temperatura podem ser sentidas mesmo nas épocas mais quentes ou mais frias do ano. No verão, a penetração de frentes frias é um fenômeno bastante comum, trazendo chuvas que amenizam as altas temperaturas da época, enquanto no inverno, a incidência de ventos provenientes de noroeste (que normalmente precedem a entrada de frentes frias) chegam a elevar as temperaturas acima dos 35 °C durante tarde, com temperaturas superiores a 25 °C durante a madrugada.
Em janeiro, a média das temperaturas mínimas na cidade é de 23 °C e a das máximas, de 30 °C. Em julho, a média das mínimas é de 17 °C e a das máximas, de 24 °C.
É bastante comum, principalmente no verão, as temperaturas ultrapassarem os 35 °C durante a tarde, especialmente nas áreas mais urbanizadas e afastadas do mar (como no Centro), podendo chegar na casa dos 40 °C, quando penetram ventos vindos de noroeste. No inverno, a penetração de massas de ar polar provenientes do sul não raro fazem, pelo menos uma vez por ano, os termômetros caírem para abaixo dos 10 °C.
A maior temperatura registrada na cidade foi de 41 °C, em setembro de 1997, enquanto a menor foi de 4,3 °C, em 2 de agosto de 1955. Neste dia, noticiou-se a ocorrência de geada nos arredores da cidade, mas não há registros oficiais deste evento.
A precipitação média anual é de 3.207 mm.[19]
 Litoral
O litoral santista é composto por 6 praias em oito quilômetros de extensão. A orla é urbanizada com 218 800 metros quadrados de jardim urbano à beira-mar.[20]
As praias são as seguintes:







O litoral de Santos possui o jardim frontal de praia de maior extensão do mundo, de acordo com Guinness Book.[21]
• José Menino: com calçadão, jardins da orla e agitada vida noturna são as características desta praia que abrigou o primeiro hotel da orla marítima, em 1895 - o Hotel Intercontinental - e recebeu os primeiros trilhos de bondes. O Morro do José Menino (ou morro de Santa Teresinha) é procurado pelos praticantes de asa-delta. Próxima à divisa com a cidade vizinha de São Vicente encontra-se a Ilha de Urubuqueçaba, que significa o pouso do urubu, que na maré baixa liga-se à praia, podendo-se caminhar até ela. É da praia do José Menino que parte o emissário submarino.
• Pompeia : É um pequeno bairro que se localiza entre o canal 1 e 2, em sua orla encontra-se quiosques e pequenas praças; é sempre bem frequentada por turistas em temporadas e fins de semana.
• Gonzaga: Entre os Canais 2 e 3, fica o ponto mais badalado da cidade. Nele, acontece a maioria dos eventos ao ar livre, promovidos pela prefeitura e rádios da região.
• Boqueirão: É uma das praias mais conhecidas e beneficiadas pelo programa de despoluição da orla santista. A praia está localizada na região do Canal 3 e é um dos pontos de encontro da cidade.
• Embaré: Localizada na região central da orla de Santos, a praia é muito procurada por surfistas e conta com vida intensa. O local abrigou, em 1875, a Capela Santo Antônio, atual Basílica de Santo Antônio do Embaré.
• Aparecida: Localizada entre os canais 5 e 6, a praia de Aparecida reúne, em 1 km de extensão, várias opções de comércio e lazer. O bairro de mesmo nome nasceu a partir do desenvolvimento do local em torno da Igreja Nossa Senhora Aparecida.
• Ponta da Praia: Localizada junto à entrada do estuário do Porto de Santos, a praia é ponto de partida para passeios pela baía e Laje de Santos e a Travessia Santos-Guarujá, no chamado Ferry Boat. A Ponta da Praia tem como atração O Aquario Municipal, um dos pontos mais visitados do estado de São Paulo.





Vista panorâmica de Santos a partir do emissário.
 Ilhas


A ilha de Urubuqueçaba pintada por Benedito Calixto em 1902, tendo ao fundo a Ilha Porchat.
• Ilha Urubuqueçaba - sua denominação significa "pouso de urubus". Essa pequena ilha, nunca ocupada, localiza-se na praia, na divisa dos bairros de José Menino e Itararé, perto do Emissário Submarino e a poucos metros da movimentada avenida Presidente Wilson.
• Ilha Barnabé - Conhecida inicialmente como Ilha Mirim ou Ilha Pequena, e a partir de 1540 como Ilha de Brás Cubas (o fundador de Santos que ali residiu inicialmente, antes de se transferir para seu terreno no sopé do atual Monte Serrat), essa ilha no estuário do porto santista teve também os nomes de Ilha dos Frades ou dos Padres (no século XVII, após sua doação aos frades do Carmo, por Pedro Cubas). No século XVIII, foi conhecida como Ilha do Carvalho, ganhando no século XIX o nome atual, por ter pertencido a Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes, importante cidadão santista, cujo solar em ruínas ainda existe em seu ponto mais alto - e no qual havia intensa movimentação social, com festas memoráveis que ele ali oferecia. Em 26 de janeiro de 1930, começou a ser usada como depósito de combustíveis e produtos químicos.
• Ilha Diana - A Ilha Diana, uma das únicas colônias de pescadores ainda existentes na região, fica na área continental de Santos. Quase ninguém lembra, mas a ilha era chamada de Ilha dos Pescadores. Situada no rio Diana, no caminho de Bertioga para quem sai de Santos e contorna as instalações da Base Aérea de Santos, esta ilhota aos poucos incorporou o nome do rio e, de Ilha dos Pescadores no Rio Diana passou a Ilha do Diana e, para simplificar de vez, Ilha Diana. No local, vivem atualmente 43 famílias. O lugar tem como padroeiro Bom Jesus de Iguape devido aos primeiros moradores, que vieram da desocupação da Base Aérea, serem naturais de Iguape.


PRAIA DE BERTIOGA

Este blog tem a finalidade de falar de lugares que visitei e alguns outros tantos que tenho como sugestão.meu nome é Débora ,mas conhecida por todos pelo apelido de Dé .vamos aqui falar neste blog de passeios , conhecer lugares que visitei e outros tantos que tenho como sugestão ,aliás falando nisso a maioria das pessoas quer sair do nosso pais e conhecer as belezas de outras nações , eu defendo a tese de que temos primeiramente que  conhecer a nossa terra que é de uma beleza impar ,lugares  maravilhosos em grande parte desconhecidos e que são tão interessantes ,isto sem contarmos com as já tão cantadas em verso e prosa e conhecidissimas pelo mercado turistico.
Frequentamos quando nos foi possivel as praias do litoral de São Paulo :Bertioga ,Guarujá,José Menino,Santos ,Praia Grande,Monguaguá,Peruibe, Itanhaém e outras por ai afora .
vamos trazer informações sobre cada uma das cidades citadas , as suas praias , suas belezas a começar por Bertioga local maravilhoso, muito bonito e a unidade local do Sesc desemboca na paia:



Cidade

Bertioga com status de Estância Balneária esta totalmente dirigida tanto na sua infra-estrutura como na vocação para turismo e lazer. Bertioga possui melhoramentos, beneficíos

e infra-estrutura para garantir conforto da atual modernidade e mais importante, tudo perto.


Origem do Nome

Antes de ser colonizada pelos Portugueses, Bertioga era habitada pelos índios que a chamavam de "Buriquioca", que na língua Tupi, "Buriqui" significa Macaco grande e "oca", morada. Bertioga significa morada dos macacos grandes, pois o Morro da Senhorinha era lugar destes animais.
Em 1531, no exato local do encontro das águas dos canais da Ilha de Santo Amaro com o mar aberto, o Governador Geral da Costa do Brasil, Martim Afonso de Souza, aportou.
Ali foi fundada o vilarejo de Bertioga que, desde aquela época, teve um importante papel na defesa das povoações contra os ataques indígenas.
Sua primeira fortificação foi construída em 1547, recebendo o nome de Forte São Tiago ou São João. Os ataques, no entanto, eram tão constantes e destemidos, que foi erguida outra fortaleza no lado oposto do canal: o Forte de São Felipe ou São Luis. Foi deste ponto que partiu a esquadra da Estácio de Sá para combater os invasores franceses, que tentavam dominar o Rio de Janeiro, com a pretensão de fundar ali a França Antártica.
No dia 19 de Maio de 1991, o povo de Bertioga foi às urnas votar no plebiscito que decidiu pela separação de sua sede, a cidade de Santos. No dia 31 de dezembro de 1991, o Governador do Estado de São Paulo, Dr. Luiz Antonio Fleury Filho assinou o Decreto Lei nº. 7664, que oficializou a criação do Município de Bertioga.
Bertioga é um dos municípios de maior área verde de todo o Estado.
O Parque Estadual da Serra do Mar estende por mais da metade do total da área do município. Mais de trinta e três quilômetros de praia, uma extensa área de manguezais, rios, cachoeiras, fauna e flora exuberantes.
A Riviera de São Lourenço, antigamente uma fortaleza, transformou se num dos mais modernos centros de turismo, compatibilizando a preservação ambiental com o desenvolvimento.
Bertioga é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da Baixada Santista, microrregião de Santos. A população estimada em 2006 era de 43.763 habitantes e a área é de 491,2 km², o que resulta numa densidade demográfica de 72,80 hab/km².
Bertioga é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.







 História
Fundação: 19 de maio de 1991 (19 anos)[5]
Bertioga foi um distrito de Santos até 1991, quando tornou-se um município independente. Seu nome tem sua origem no Tupi antigo falado na costa e que significa em tese Piratyoca, ou seja, casa do peixe branco. Para outros no entanto, significaria Buriquioca, ou casa do macaco buriqui, versão menos provável e menos aceita que a primeira. Seja como for, durante o início da colonização no século XVI, a região era considerada de transição entre o território tupinambá que ia desde o Cabo de São Tomé no Rio de Janeiro, até o rio Juqueriquerê em Caraguatatuba e o território dos tupiniquins que ia desde as cercanias de São Vicente, passando por Itanhaém e Peruíbe, até Cananéia. Sofrendo constantemente ataques dos tupinambás de Ubatuba (em Angra dos Reis) que se reuniam com suas canoas no local do mesmo nome Ubatuba mais tarde chamada de Yperoig e atual cidade do Litoral Norte Paulista, os portugueses do núcleo vicentino decidiram construir o Forte de São João da Bertioga, pelo qual certa vez ficou responsável Hans Staden, um mercenário alemão a serviço do rei de Portugal, que foi capturado pelos tupinambás mas foi libertado por intervenção dos franceses, aliados dos tupinambás. Retornando à Alemanha escreveu um livro sobre suas aventuras no Novo Mundo ("História Verdadeira e Descrição de uma Região de Pessoas Selvagens, Nuas, Sombrias e Canibais no Novo Mundo, América"). Este livro vendeu muito na época principalmente porque nele Staden alega que os tupinambás eram canibais. O mesmo livro foi base para o filme, falado na língua tupi: de Luiz Alberto Pereira (Hans Staden, 1999).

 Geografia
Seus limites são Mogi das Cruzes, Biritiba-Mirim e Salesópolis a norte, São Sebastião a leste, o Oceano Atlântico a sul com o Guarujá (com a ilha de Santo Amaro defronte à cidade) e Santos a oeste.






O clima de Bertioga é o subtropical úmido, com verões quentes e invernos brandos, com a ausência de mês seco, sendo julho o mês mais frio com média de 17°C e o mês mais quente é fevereiro, com média de 24°C.

 Demografia
Dados do Censo - 2000

População total: 30.039

Urbana: 29.178
Rural: 861
Homens: 15.511
Mulheres: 14.528
Densidade demográfica (hab./km²): 61,15

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 18,38

Expectativa de vida (anos): 69,93

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 3,08

Taxa de alfabetização: 91,74%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,792

IDH-M Renda: 0,744
IDH-M Longevidade: 0,749
IDH-M Educação: 0,882
(Fonte: IPEADATA)

 Hidrografia
Atlântico
Rio Itapanhaú
Rio Guaratuba
Rio Itaguaré
 Transporte
Liga-se com o planalto pela Rodovia Mogi-Bertioga (SP-98) (ao norte), com a Ilha de Santo Amaro (Guarujá) por meio de um serviço de ferry-boat (ao sul), com Santos (a oeste) e São Sebastião (a leste) pela Rodovia Rio-Santos (SP-55/BR-101).











Fica no município a pequena Vila de Itatinga, que tem acesso restrito a visitantes. O único acesso a Vila de Itatinga é feito ao final da rua Manoel Gajo, onde existe um pequeno Ferry Boat de onde é feita a travessia do rio Itapanhaú através de uma barca cedida pela Codesp (empresa que mantém o controle da vila). Após a travessia é necessário percorrer aproximadamente 7 km trilhos ao pé da Serra do Mar sobre um simpático bondinho. O percurso é repleto de belas paisagens, é comum ver animais a solta , bem como belas cachoeiras e riachos. Na Vila de Itatinga moram cerca de 70 famílias dos trabalhadores da usina de Itatinga, que gera energia para o porto de Santos.